sexta-feira, 9 de maio de 2008

CALIGULA



O que se esperar de um filme que começa com um versículo bíblico e termina numa grande orgia? Pois bem, este é "Calígula", o filme biográfico do imperador mais controverso que já existiu na Roma Antiga.

De biográfico, o fime tem pouco. De pornográfico, o filme tem muito. Muito mesmo! Mais do que o tolerável. Quando loquei o filme, jamais poderia imaginar que veria as cenas que vi.

A promissora abertura do filme com o versículo de Marcos 8:36 que diz "De que vale ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" logo se perde com a cena subsequente, na qual o ator Malcom McDowell, no papel de Calígula, aparece em cenas pra lá de tórridas com a atriz que interpreta sua irmã, Helen Mirren. Quando digo "tórridas" estou falando de closes na genitália da garota e coisas similares...


Francamente não esperava isso de um filme que tem Peter O'Toole no elenco. Ao longo do filme, Calígula estupra um casal, deita-se com um cavalo, pratica uma orgia com as mulheres dos senadores e coisas impublicáveis. E o filme não concentra-se apenas nas aberrações sexuais de Calígula. Cada subalterno de seu Império tem o seu momento de erotismo, para não falar coisa pior. Posteriormente, soube que o filme foi dirigido por Tito Brassi e financiado pelo diretor da revista Penthouse, que é uma espécie de Playboy de quinta categoria. Mas, ai, já era tarde demais e já tinha visto o filme todinho.

Não gostei pelo valor moral, mas gostei pelo valor histórico. Que o filme retrata fielmente os costumes da Roma pagã, ninguém pode discutir. Mas, para um cristão de mente fraca, o filme não é salutar, pois pode induzir a certas práticas condenadas pela Bíblia. Eu não recomendo. A Bíblia diz: "não porei coisa má diante dos meus olhos", e portanto, este filme deve passar de largo à vista dos servos de Deus.

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