sexta-feira, 15 de maio de 2009

QUE VERGONHA, BRUNA KARLA ... A RÉPLICA


Infelizmente, minha postagem sobre a canção "NA ETERNIDADE" composta por Eyshila e interpretada por Bruna Karla causou maior polêmica do que deveria. Portanto, um ano depois, volto a este espaço para ratificar minha posição sobre este assunto.
Primeiramente, volto a afirmar que a música trata-se de um diálogo entre a cantora e sua falecida mãe:
"Se eu pudesse, voltaria atrás
E TE beijaria muito mais.
MÃE, ouviria mais os teus conselhos.
Sinto tanta falta do TEU cheiro,
De acariciar TEUS cabelos,
Mas aprouve a Deus TE colher.
Minha esperança é que na Eternidade
Eu vou TE ver."

Os grifos são nossos. Mas, atentando para os versos supra, fica evidente o vocativo "mãe" e os pronomes oblíquos "te" e possessivo "teu", característicos da segunda pessoa. Sabemos que a primeira pessoa É AQUELA QUE FALA, a segunda pessoa é PARA QUEM SE FALA e a terceira pessoa é DE QUEM SE FALA. Ou seja, a canção é direcionada à mãe. Bruna Karla não está falando DA mãe e sim PARA a mãe. Problema algum caso não se tratasse de alguém que já faleceu! A comunicação com os mortos, seja de que forma for, é prática proibida na Palavra de Deus. Não trata-se de uma homenagem, mas sim de um diálogo!
É impossível que a compositora desta música não saiba disso. Na verdade, é de forma consciente que a MK se locupleta de uma tragédia pessoal de uma das mais amadas cantoras gospel do Brasil para aumentar seus lucros. Ou vocês acham que foi por acaso que esta canção entrou no CD especial de dia das mães em 2008? Quantos cristãos desavisados, emocionalmente tocados pela belíssima canção e saudosos das queridas mães que já não estão entre nós, compraram o CD e entoaram a música, sem sequer notar que estavam dialogando com mortos?
Neste último domingo de dia das mães, aconteceu isto em minha Igreja. Uma bondosa irmã teve a oportunidade de expressar sua alegria nesta data especial. Não foi surpresa para mim quando ela sacou um CD e começou a cantar "NA ETERNIDADE", dizendo que era dedicada à sua falecida mãe. Para explicar o erro doutrinário contido nesta música, foi necessário muito tato. E cautela!
Pena meus irmãos cristãos não estarem apercebidos de que o que está em questão aqui não é a beleza da canção, ou a linda voz de Bruna Karla ou o talento de Eyshila. E sim, que o sincretismo religioso está velado nas linhas não apenas desta, como de muitas outras músicas compostas por pessoas descompromissadas com o Evangelho que fazem os incautos assimilarem e gostarem, sem se darem conta do erro que estão cometendo.
"Pode um cego guiar outro cego? Não cairão ambos na cova?" - Disse o MESTRE em Lucas 6:40. Será que as pessoas envolvidas na produção e divulgação desta música têm noção do estrago que estão fazendo ao escancarar os ouvidos dos evangélicos para a assimilação do espiritismo? Será que eles têm ciência de que há um conceito espírita contido na canção? Talvez, a finalidade da música seja justamente esta. Ou não. Talvez, eles apenas saibam que o povo evangélico é composto em sua maioria por pessoas sem discernimento e ignorantes acerca das doutrinas fundamentais de Cristo Jesus, e, portanto, abraçarão com entusiamo qualquer ensino espúrio, desde que propagado por um de seus "artistas" favoritos. E, aqui no Rio, obviamente que tem que ser da MK!
"Meu povo é destruído porque lhe falta conhecimento" - Oséias 4:6.